Nossa história
Faculdade Dehoniana é herdeira de uma história que em 2024 completa 100 anos. No dia 15 de fevereiro de 1924, a primeira aula de teologia foi realizada aqui, na antiga “Chácara dos Padres Alemães”, como era conhecido o Convento Sagrado Coração de Jesus, o “Conventinho”, localizado ao lado da faculdade.
Durante muitos anos, o espaço foi um instituto dedicado exclusivamente à formação de religiosos e sacerdotes da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Aos poucos as Dioceses da região e outras congregações religiosas foram integrando os quadros de estudantes.
Na década de 1970 ocorreu a ampliação das instalações físicas para que o espaço dedicado ao estudo (Instituto Teológico) e a residência dos religiosos (Convento) estivessem claramente distintos. Em 1980 aconteceu a afiliação à PUC do Rio de Janeiro.
Ancorada desde sua origem na busca da verdade e na formação integral do ser humano, ao longo das décadas seguintes, esses estudos iniciais progressivamente foram se estruturando e se erguendo ao grau de excelência educacional até receber o reconhecimento civil na qualidade de Instituição de Ensino Superior (IES) pelo Ministério da Educação (MEC) em 2001.
Fase de Implantação 2001-2007
A Faculdade Dehoniana, credenciada pelo Ministério da Educação em 2001, iniciou suas atividades em 2002. Considera-se que esta foi a “Fase de Implantação” de todo um projeto educativo. A ênfase esteve na abertura (autorização e reconhecimento) dos Bacharelados em Teologia, em Filosofia e a ampliação e modernização das instalações com a inauguração de um novo prédio, em 2005.
Fase de Consolidação 2008-2010
Depois do credenciamento no MEC teve início o período de construção do prédio próprio da Faculdade resultando num amplo complexo educacional.
Este período ficou marcado pela abertura de diversos cursos de pós-graduação lato sensu; um aumento na oferta de cursos de extensão; consolidação de um corpo docente; processo de recredenciamento e renovação de reconhecimento dos cursos; estudos em vista da abertura de novos cursos e o clareamento da “visão”, “missão” e “valores” da Dehoniana. Uma das grandes novidades foi a elaboração mais consistente e estudada da “Missão Institucional”. Não se trata de um simples enunciado, mas da verbalização em forma de missão da “visão educacional” de Pe. Léon Dehon, patrono da instituição. Estes elementos constam, de maneira ainda mais explícita e reflexiva, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que faz parte do dia-a-dia de instituição.
Fase de Expansão 2011-2013
Nesta fase, além da consolidação, mantendo a qualidade e a sustentabilidade das conquistas anteriores, houve uma maior coerência da estrutura institucional e da vida acadêmica com a “Missão Institucional”. As diversas avaliações do Ministério da Educação e de nossa Comissão Própria de Avaliação (CPA) indicaram este amadurecimento. Isto aparece claramente na cordialidade dos colaboradores e colaboradoras, na crescente qualidade em conteúdo e didática dos professores e professoras e no equilíbrio sustentável da administração. Houve um avanço em direção da excelência acadêmica por meio da total acessibilidade das instalações; realizou-se o protocolo dos Planos de Carreira; efetuou-se melhorias na Ouvidoria e foi contratada uma psicopedagoga. O Regimento Interno da Faculdade Dehoniana recebeu pequenas alterações que o ajustaram exatamente à realidade institucional. Os organismos agregados – CELDE (Centro de Estudos Léon Dehon), NERI (Núcleo de Estudos e Relações Interconfecionais) e ITEFISC (Instituto Teológico Sagrado Coração) – entraram em uma fase de crescimento e vitalidade.
Fase de Excelência 2014-2016
Depois do período de implantação-consolidação-expansão (2001-2012), considerando as exigências contemporâneas, os valores humanos e os princípios educacionais expressos na missão institucional, o desafio que se tornou horizonte para a Faculdade Dehoniana nesse tempo foi a conquista da excelência acadêmica e administrativa e sua consequente confirmação pela comunidade acadêmica e pelos órgãos de regulação do Ministério da Educação. Depois de muitos anos dedicados a educação, a Faculdade Dehoniana, herdeira dessa tradição, celebrou seus 90 anos educando gerações.
Fase de Avaliação 2016-2020
O período recente foi caracterizado pela “Fase de Avaliação”. Antes de construir os horizontes para onde se dilatarão os novos projetos institucionais e as direções que catalisarão as forças humanas que compõem a comunidade viva da Faculdade Dehoniana, muito se trabalhou na análise dos passos percorridos até aquele momento em matéria de gestão acadêmica e administrativa e na revisão dos mecanismos para o projetar, o planejar e para o implantar metas e projetos institucionais a curto, a médio e a longo prazo.
Ao longo dos quase 100 anos, a instituição formou religiosos, acadêmicos e leigos que se destacaram em suas áreas de atuação, contribuindo para o bem-estar de suas comunidades e para a transformação do mundo. Tudo isso, graças a excelência acadêmica mantida por meio de seus programas de graduação, pós-graduação e extensão, com uma equipe docente altamente qualificada e de colaboradores comprometidos com a missão da instituição.
Fase de Avaliação 2016-2020
A atual fase é um prolongamento da “Fase de Avaliação” frente ao processo de retomada do planejamento e as ações acadêmicas e institucionais em vista da expansão. Os passos percorridos até o momento consolidam a gestão acadêmica e administrativa da Faculdade Dehoniana e balizam as propostas e as metas. A CPA (Comissão Própria de Avaliação), como um importante organismo interno de coleta e análise de dados, também muito ajudou ao amadurecimento institucional e a definição das principais características e particularidades da Dehoniana.
Neste momento, a criatividade aparece como aprimoramento da capacidade da instituição em captar, perceber, ouvir e entender o que acontece a sua volta (ad intra e ad extra) aliada à capacidade de congregar pessoas capazes de pensar soluções, alternativas e novidades. Também a ousadia, que indica a coragem de sair dos lugares ordinários e comuns e avançar às periferias e realidades fronteiriças tão ricas em possibilidades.